Cada vez mais jovens estão optando por uma vida digital mais reservada, longe dos holofotes e da superexposição. Conhecido como “low profile”, esse comportamento valoriza a discrição, com perfis privados, poucas publicações e menor presença em redes sociais.
Especialistas em comportamento apontam que o fenômeno está relacionado à busca por mais autenticidade e menos pressão para seguir padrões de popularidade online. “O excesso de comparações e a constante exposição podem gerar ansiedade. Muitos jovens estão percebendo que estar menos visível é também uma forma de preservar a saúde mental”, afirma a psicóloga clínica Fernanda Moura.
Além da questão emocional, o “low profile” também reflete uma tendência cultural de resgatar a privacidade, indo na contramão do compartilhamento constante. Para alguns, é uma escolha definitiva; para outros, uma fase de detox digital.
O movimento, antes visto como incomum, agora ganha força e influencia até mesmo a forma como as marcas se comunicam com o público jovem.
